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Cidadania Italiana: Embaixador do Brasil Afirma Diálogo Ativo com Autoridades sobre Decreto Restritivo

Neste domingo, 13 de abril, o embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca de Souza, se manifestou publicamente sobre o Decreto-Lei nº 36 — medida que limita o reconhecimento da cidadania italiana por descendência a apenas duas gerações. A declaração veio como resposta a um artigo publicado na página do portal Italianismo, que questionava o silêncio da diplomacia brasileira diante da nova legislação.


"Trabalhamos com seriedade e compromisso", afirma o embaixador



Renato Mosca de Souza - Embaixador do Brasil na Itália
Renato Mosca de Souza - Embaixador do Brasil na Itália

Em um comentário direto na publicação do portal, Mosca de Souza enfatizou que o trabalho diplomático brasileiro tem sido feito de forma discreta, mas contínua, com o objetivo de sensibilizar o Parlamento italiano sobre os impactos do decreto, especialmente entre os ítalo-brasileiros.

“Desenvolvemos sem alarde, respeitando as instituições italianas, mas com seriedade e compromisso, estejam certos”, declarou.

Defesa dos ítalo-brasileiros

Desde a aprovação do decreto no fim de março, houve forte mobilização da comunidade descendente de italianos na América Latina — principalmente no Brasil, onde milhões de pessoas têm direito à cidadania italiana pelo princípio do ius sanguinis (direito de sangue). A proposta de limitar esse direito a apenas duas gerações gerou indignação e preocupação.

Renato Mosca reafirmou o compromisso da embaixada com os interesses dos brasileiros, tanto daqueles que vivem na Itália quanto dos que aguardam o reconhecimento da cidadania no Brasil.

“Os que me conhecem sabem o que tem sido feito em benefício dos brasileiros na Itália e por aqueles que, do Brasil, aguardam o reconhecimento de suas cidadanias”, escreveu.

Diálogo contínuo com as autoridades italianas

Em sua mensagem, o embaixador revelou que a embaixada está em diálogo permanente com membros do governo italiano e da oposição desde o dia 28 de março. A meta é clara: proteger os direitos dos descendentes de italianos que, por gerações, mantêm viva a conexão com suas raízes.


Canal aberto com a comunidade

Por fim, Mosca de Souza demonstrou abertura e disposição para conversar com qualquer cidadão interessado em entender as ações diplomáticas em curso:

“Estou à disposição de todos aqueles que quiserem conversar comigo pessoalmente e saber o que estamos fazendo em defesa dos interesses brasileiros.”

O que esperar daqui pra frente?

Enquanto o decreto segue em debate político na Itália, a mobilização da sociedade civil, associações de descendentes e a atuação diplomática do Brasil são fundamentais para garantir que os direitos dos ítalo-descendentes sejam respeitados.

Se você é descendente de italianos e busca reconhecimento da cidadania, este é o momento de se informar, se unir a associações representativas e acompanhar de perto os desdobramentos desse processo.

A luta continua — e agora, com uma mensagem clara de que não estamos sozinhos.

 
 
 

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